no parque, na rua,
na roça, onde for,
se sente, de perto,
um sinal de fumaça,
queimando a
fogueira no interior.
Balcões e carrinhos
são nossa calçada
É tiro ao alvo, pipoca;
é quermesse...
Na roda gigante,
minha namorada
voando comigo,
fazendo uma prece,
enquanto um menino,
com a barba de lápis,
ajeita o cadarço,
que é hora do ápice
e o par, de xadrez,
já espera, ao dispor
a trança, o
vestido, a fita, o laço;
os olhos castanhos
da cor do melaço;
o beijo roubado - a
maçã do amor.
Hugo César
Guardou o caderno?
ResponderExcluir