Bebendo o amargo e o doce do rio,
quantos mineiros não viraram fósseis,
à procura de minérios?
Hoje, eles se encontram com descendentes desconhecidos,
esbarrando em peixes, baldes,
terços e ursos de pelúcia...
Minaram – uma por uma –
as camadas da tua pele,
Mariana.
E, antes dar no osso,
no oco dos teus buracos,
no oco dos teus buracos,
amarelaste, por todo lado;
numa torrente,
sangraste em lama.
sangraste em lama.
Hugo César
Novembro de 2015.
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