As paixões que surgem despretensiosas, feito o vento,
e me levam
deveriam ir embora - na mesma velocidade -
e me deixar
Mas, quando a outra parte parte,
leva, consigo, a parte que deveria ser minha:
meu corpo, meu nome
meu piso, meu prumo
E eu me sinto um estranho, na rua de casa,
tentando compreender
que, quando um não quer, dois não brigam
nem amam.
Hugo César,
Campina Grande,
Janeiro de 2014.
Intenso!
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